revoada da arte com a educação – juventude

[ENCERRADO]

18 h – Mesa 1
Como potencializar as vozes dos jovens?
Num mundo que cria cisões cada vez mais profundas, muitas vezes construir diálogos é um desafio. A invenção de outras realidades coletivas é uma urgência. O desejo de ação se faz  presente, mas para isto é necessário que cada pessoa tenha seus direitos respeitados e assim possa se manifestar. Como a educação, a comunicação, a  arte e a coletividade podem ser caminhos de construção  de outras realidades?

Edgard Gouveia Jr é arquiteto e urbanista, professor de pós graduação em jogos cooperativos e pedagogia da cooperação e designer de games de mobilização de comunidades. Atua como consultor e palestrante internacional atuante na Europa, EUA, Africa, Asia e América Latina. É co-fundador e presidente da Epic Journey e Livelab (Jornada X e Primavera X).

Fábio Caiana é educador e designer gráfico. Atualmente, cursa licenciatura em artes visuais, mas tem como principal formação a cultura Hip Hop. Nasceu no Vale do Paraíba e vive em São Paulo há 10 anos. Aqui, já atuou em vários equipamentos culturais, como a Bienal de São Paulo, Centro Cultural da Juventude, SESC e SESI.

Gerson Oliveira é artista visual autodidata, suas pesquisas buscam analisar a relação de poder que as imagens e as narrativas visuais carregam através da prática artística e educativa, propondo movimentos de fricção para uma revisão estética e histórica acerca das artes visuais. Seus trabalhos investigam a memória individual e coletiva, as relações de masculinidade dentro do recorte gênero-sexualidade-raça materializando essas produções de saberes a partir da relação imagem-texto, através da experimentação em pintura, colagem, performance, instalação e vídeo.Atualmente é integrante e produtor do Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras.

Gilberto Vieira é diretor do data_labe (datalabe.org), uma organização de mídia e pesquisa que fica no Complexo de Favelas da Maré – Rio de Janeiro. A equipe é composta por jovens moradores de periferias que produzem narrativas por meio de dados. É gestor e produtor de ações e organizações coletivas desde 2006. É mestre em Cultura e Territorialidades e pesquisa a centralidade das periferias urbanas na era da colonialidade dos dados.

João Bley é formado em Audiovisual na ECA USP. Desde 2015, é parte da equipe do curso gratuito de cinema É Nóis na Fita, trabalhando como monitor, professor e coordenador das atividades do curso.

19h – MESA 2
O que dá força e potência no território onde se vive?

Nos arredores se levantam muros, estendem-se distâncias e se aprofundam fissuras. Numa globalização intensa, somos expostos a diferentes existências, diversas territorialidades, sejam elas acolhedoras e mobilizadoras ou opressoras.
A força de uma comunidade que reconhece a potência do coletivo,  transforma a realidade pela ação, pela construção de oportunidades por meio de um conhecimento vivo.
Como transpor fronteiras?
Seu Hermes, Válter Passarinho, Tálita Bonfim Gabriel e Reny Magalhães do Instituto Nova União da Arte – são potêncializadores na arte de fortalecer as vivências do seu espaço  e nesta revoada, se reúnem para conversar sobre as faíscas necessárias para a juventude alçar vôos.

Hermes de Souza é gestor de projetos corporativos em responsabilidade social e sustentabilidade. Fundador do Instituto NUA, responsável pela criação da empresa social Flor de Cabruêra, idealizou o projeto de comunidade participativa “ Nossa Quebrada Sustentável”. Um dos idealizadores do Fórum de Desenvolvimento Local do JD Pantanal, além de outros projetos. Indicado ao Prêmio Cidadão Sustentável de 2012, (categoria Inclusão Social). Em 2009 e 2010 Representou o Brasil nas Conferências Internacionais sobre “Urbanização de favelas e Diminuição da Pobreza”, em Nairóbi – Quênia, Abidjan -Costa do Marfim e Barcelona-Espanha.

Reny Magalhães é Arte educador CCA  NOVA UNIÃO e dançarino na Trupé Cia de Artes. Em 2016, oficineiro de dança no Projeto Acreditar e aprendiz do Ciclo 1 do Projeto Núcleo Luz do programa Fabricas de Cultura executado pela POIESIS em 2014.

Talita Bonfim Gabriel é artista, dançarina e orientadora sócio educativo. Começou no campo artístico no ano de 2000, no grupo Crianças Raízes, com o Professor Gilmar Matheus Carvalho. Em 2003 ingressa no Projeto VAI com o Grupo Batakerê de Dança, onde vivencia aulas de percussão, danças e confecções de estrumentos a parti do lixo reciclável,  participando como Interprete-criadora dos espetáculos Ritimos e danças, A cara do Brasil e Girar, com direção de Pedro Peu. Em 2016, participa da nova criação do projeto Vocacional . No ano seguinte passa fazer parte do projeto Núcleo luz, onde são ministradas aulas de balé, dança contemporâne e Dança Afro. Nesse projeto, participou como interprete-criador dos espetáculos Rito de passagem com direção de Cristina Belluomini e coordenação de Susana Yamauchi. Em 2013 como intérpretecriadora e coo-fundadora do Núcleo Vênus Negra , participou dos espetáculos Malándros, e Rede(solo). Trabalhar como Arte educadora a 10 anos nas periferias de são Paulo.

Valter Passarinho é músico, arte educador, produtor cultural. Gestor no INSTITUTO NUA – Nova União das Artes, do Jardim Pantanal no bairro de São Miguel em São Paulo. Foi Assessor de gestão da  Secretaria Municipal de Cultura Guarulhos e Coordenador Núcleo de Música  Secretaria Municipal de Cultura de Suzano. Também esteve à frente da coordenação da Casa de Cultura de São Miguel Paulista. Atuou em uma série de projetos culturais e comunitários junto à secretarias de cultura e ONGs em São Paulo, Suzano e Guarulhos.

20h – MESA 3
Caminhos complexos, transdisciplinaridades em diálogo construído em território comum

Na busca pela construção do conhecimento como pode acontecer a aprendizagem entre as pessoas? Para estabelecer esse diálogo com uma juventude em profunda e constante metamorfose, a escuta aberta para as necessidades e anseios do cotidiano é um desafio. Comunicação e processos de investigação não  apenas verbais, são essenciaos para construção de uma nova realidade para e com os jovens.
Essa mesa de  educadores vai discutir as formas de acolher, nutrir e aprender com os jovens em uma grande revoada.

Alemberg Quindins é pesquisador, músico, empreendedor social, escritor e artista plástico autodidata. Criador da Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri em 1992 na cidade de Nova Olinda, Ceará. Como consultor da Unicef participou da criação dos programas de rádio de criança para criança junto às rádios nacionais de Angola e Moçambique.. Foi gerente de cultura do SESC Rio de Janeiro (2018) e atualmente é assessor de relações institucionais do SESC Ceará. Foi professor do Curso de Pós-graduação em Gestão Cultural Contemporânea do Itaú Cultural e Instituto Singularidades (2017 – 2019) e é professor do Curso de Pós-graduação Latu Sensu em Arqueologia Social Inclusiva pela Universidade Regional do Cariri – URCA e Investigador do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Patrimônio – CEAACP da Universidade de Coimbra – Portugal.

Ednéia Gonçalves é socióloga e educadora. Possui experiência na docência e gestão escolar. Desde 2004 atua como formadora e coordenadora de projetos de cooperação técnica internacional na área de Educação em diferentes países do continente africano. Desenvolveu conteúdos para formação de professores para UNIFESP, MEC, MASP e UNESCO.
Atua como formadora de gestores e professores em organismos internacionais e redes públicas e privadas em diferentes Estados brasileiros. É autora de artigos e publicações na área de educação e relações raciais, direitos humanos e equidade. Atualmente é coordenadora executiva adjunta da ONG Ação Educativa.

Maria Antônia Goulart é mestre em saúde coletiva pelo IFF/FIOCRUZ. Bacharel em Direito pela UNB. Experiência na gestão pública como secretária municipal de Nova Iguaçu/RJ, responsável pela concepção e implementação do programa intersetorial de educação integral Bairro-Escola no período de 2005 a 2010. Integrante do comitê gestor do centro de referências em educação integral. Cofundadorado Movimento Down e do eLABorando, laboratório maker responsável pela produção de recursos e estratégias educativas em desenho universal e formação de educadores para a inovação, uso de tecnologias, aprendizagem criativa e educação integral inclusiva.

21h – MESA 4
Projeto “Literatura e direitos Humanos: Para ler, ver e contar” [em vídeo] – IBEAC

O projeto “Literatura e Direitos Humanos: para ler ver e contar” tem como
propósito fortalecer espaços comunitários de formação e diálogo sobre os Direitos Humanos a partir da literatura. Acreditando que a literatura e as artes de modo geral, inspiram, fomentam a criatividade, despertam sentimentos, favorecem a expressão de valores, promovem empatia entre indivíduos e diferentes culturas, potencializam diálogos, contribuem para o desenvolvimento pessoal e coletivo ao ampliar o acesso a informações, o Ibeac apostou numa formação que articula Direitos Humanos e literatura, através da leitura e discussão de 50 obras literárias por 20 jovens de áreas periféricas de São Paulo.

IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário) é uma organização social sem fins lucrativos que atua no fortalecimento da cultura de direitos humanos e da cidadania participativa e solidária. Desenvolvemos metodologias inclusivas e inovadoras, reaplicáveis em outros contextos sociais. Envolvemos a participação dos times locais, do diagnóstico dos territórios e potências dos moradores ao planejamento e execução das ações. Enfrentamos as desigualdades com a valorização das diversidades, contrapondo individualismo com solidariedade e compaixão, substituindo receitas prontas pelo “fazer COM”. Em Parelheiros (desde 2008) trabalhamos os cuidados com a primeiríssima infância desde a barriga, alimentação saudável, literatura e acesso a livros, agroecologia.

apresentações artísticas
Tamara Faifman, Valentina Facury, Cia Suno, Guilherme Teixeira, Maracatu Quiloa e Luisa Magaly

revoada pela arte com educação
>>ficha técnica

Coordenação geral: Stela Barbieri

Stela Barbieri é artista plástica, educadora, escritora e contadora de histórias.  Foi curadora do Educativo da Bienal de Artes de São Paulo e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake. É assessora de artes da educação infantil e ensino fundamental na escola Vera Cruz e prestou assessoria nas escolas Castanheiras e Nossa Senhora das Graças. Stela fez parte do Conselho Consultivo do PGECC – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência, em Lisboa, Portugal e atualmente faz parte do conselho da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

 Ela também coordenou o curso de Pós-Graduação em Museus e Instituições Culturais, do Instituto Singularidades. Contadora de histórias experiente, Stela é autora de 20 livros infanto juvenis. É diretora do Bináh Espaço de Arte.

Coordenação – revoada da arte com a educação – juventude: Eri Alves e Felipe Leonidas (binåh espaço de arte)

Eri Alves (Erivaldo Aparecido Alves do Nascimento) é artista plástico Bacharel e Licenciado pela Unesp, pós-graduado em Projetos Culturais pelo Senac. Sua produção artística transita por técnicas como escultura, pintura, gravura, Instalação e tramas diversas com fios e linhas, tendo como tema principal a Arte Popular. Trabalha com arte educação em empresas como o SESCSP e Fundação Bienal de São Paulo. Neste campo de atuação se interessa por Poesia, Ações performáticas, danças e brincadeiras. 

Felipe Leonidas é estudante de arquitetura e urbanismo e escritor. Cursa a graduação na FAU-USP, onde trabalha junto ao projeto de extensão OCUPAS e integra o GFAUD.

Coordenação artística: Simone Lima

Simone Lima é graduada em Artes pela Unesp e mestranda pela mesma universidade. É artistista-professora da Escola Municipal de Iniciação Artística. Foi professora pública de artes para o Ensino Básico. É autora de livros didáticos e de literatura paradidática. Atua artisticamente na área de performance e artes visuais.

Curadoria: equipe binåh e coordenadores das mesas

equipe binåh
Stela Barbieri
Fernando Vilela
Carina Tiyoda
Felipe Leonidas
Flora Pappalardo
Gilson Pereira
Pedro Campanha
Romeu Loreto
Roselane Silva

Coordenadores de mesa
Queli Arantes
Eri Alves
Leila Monteiro
Valéria Prates
Carolina Velasquez

Esses encontros estão sendo realizados de forma voluntária, independente e sem fins lucrativos por todos organizadores e participantes.

Duração: 4h de encontro por noite
Horário: Das 18h às 22h
Data: 13 de outubro de 2020

Encontros gratuitos
Contato: contato@binahespacodearte.com.br

Transmissão através do canal do binåh no You Tube