revoada da arte com a educação – formação de artistas e educadores

[ENCERRADO]

18h – MESA1
Eixos Nômades

O que é produzir arte na américa latina? A episteme Arte é uma palavra que pode ter uma diversidade de existências, práticas e intervenções na sociedade. Que tipo de ações estamos construindo junto as comunidades para desenvolver o pensamento sensível como um valor para uma reorganização social?

Carolina Velasquez é brasileira, filha de bolivianos, é artista, performer e educadora. Mestrando em Processos e Procedimentos artísticos na Unesp, sua pesquisa se baseia no estudo sobre as cosmovisoes, rituais, idiomas simbólicos, danças e máscaras oriundas de sociedades Ameríndios e de matriz africana.

Érika Lemos Pereira é mulher negra e gorda. Nasceu e mora no bairro de Campo Grande na cidade do Rio de Janeiro. Neta, filha, irmã e dinda. Bacharela em História da Arte (EBA/UFRJ) e licenciada em Artes Visuais (CEUCLAR).
Educadora no Galpão Bela Maré/Observatório de Favelas, pesquisadora no MAM Capacete e vice-coordenadora do projeto de extensão Formação de mediadores culturais em exposições de arte (EBA/UFRJ).”

Luiza Mello é produtora e curadora, formada em História e História da Arte com pós-graduação em História da Arte e Arquitetura do Brasil. Desde 2000, atua como produtora executiva de exposições de arte contemporânea. Em 2006 funda a produtora Automatica e desde então atua como coordenadora de projetos e diretora geral da empresa. Em 2011 funda a Automatica Edições com Marisa Mello e atua como editora de livros de arte. Em 2018 foi curadora das exposições Dreaming Awake no Marres, House for Contemporary Culture, em Maastricht, Holanda; Mufa Caos, do artista Barrão, no Jacarandá, Rio de Janeiro e Perpectives on Contemporary Brazilian Art, na Art Berlin, Alemanha. Desde 2011 a Automatica é parceira do Observatório de Favelas no Galpão Bela Maré.  Ministrou cursos de produção cultural no Polo de Pensamento Contemporâneo; no curso de pós-graduação em curadoria da Universidade Candido Mendes, na EAV-Parque Lage e na ELÃ – Escola Livre de Artes, no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro.

Mônica Nador é artista plástica, formada em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, em São Paulo, em 1983. Desenvolveu seus primeiros trabalhos nos anos 1980. Tem mestrado pela ECA/USP com a dissertação Paredes Pinturas, sob orientação de Regina Silveira. Em 2004, Mônica Nador funda o Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC), no bairro Jardim Miriam, em São Paulo, onde reside.
Rosane Almeida é artista circense, atriz, dançarina, educadora e coreógrafa.Estudou arte circense no Circo Escola Picadeiro, em São Paulo.
Cursou Escola Superior das Artes do Circo, em Châlons-sur-Mane, na França, e na Scuola e Teatro Dimitri, em Versio, Suíça, entre 1983 a 1992.
À sua formação circense somou estudos e atuações em dança, teatro e música, numa constante investigação da cultura popular brasileira.
Participou da concepção junto a Antônio Nóbrega como atriz-dançarina dos espetáculos:
“Brincante”, “Segundas Histórias”, “Na Pancada do Ganzá”, “Madeira que Cupim Não Rói” , “Passo” , “ Nove de Frevereiro”, “ Pernambuco Falando para o Mundo” “Semba”. Em 2003 estreou seu solo “A mais bela história de Adeodata”, assinando texto, direção e dramaturgia. Esse espetáculo lhe rendeu a publicação de um livro homônimo pela editora Salamandra. Entre 2004 e 2008 gravou a série Danças Brasileiras cujo os programas foram veiculados na TV Futura. Em2008 escreveu e dirigiu o espetáculo A Pimenta do Reino, que em 2019 virou livro pela editora FTD. Em 2012 criou e dirigiu o espetáculo Amado em homenagem a Jorge Amado. Em 2014 participou do filme Brincante, dirigido por Walter Carvalho. Juntamente com Antonio Nóbrega idealizou e dirige desde 1992 o Instituto Brincante, sediado na cidade de São Paulo.

19h –  MESA 2
Encontro como transformação

Os pássaros voam juntos para se proteger e para cumprirem seus objetivos em coletivo. Em meio ao contexto político, ecológico, social e seus paradoxos em que estamos vivendo como produzir revoada? Quais caminhos nos incentivam e nos alimentam como bando?

Antônio Júnior Siqueira é formado em Geografia – FFLCH – USP e como ator pelo Teatro – Escola Macunaíma. Fundador da Cia. Ilustrada, companhia em que atua, ininterruptamente, desde 2005 nas funções de ator, diretor e dramaturgo. Foi instrutor de teatro da Educação de Jovens e Adultos – EJA, no município de Guarulhos de 2001 a 2007. Atuou no PIÁ – Programa de Iniciação Artística entre os anos de 2009 e 2016, exercendo as funções de  artista educador, coordenador  artístico pedagógico e coordenador geral.  Foi artista professor de teatro na EMIA – Escola Municipal de Iniciação Artística 2016/2017, onde atualmente é diretor. 

Giuliano Tierno é Sócio-fundador d’A Casa Tombada [Lugar de Arte, Cultura e Educação].Professor, pesquisador, artista da palavra. Doutor e mestre em Arte e Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. Coordenador Geral das pós- graduações d’A Casa Tombada em Arte, Cultura e Educação. Idealizador, coordenador e professor do curso de pós-graduação lato sensu Narração Artística: Caminhos para contar histórias em contexto urbano, pel'A Casa Tombada. Coordenador de Artes do Colégio Augusto Laranja na cidade de São Paulo. Autor de diversos livros na área de narração oral, destacando-se Narra-te Cidade: Pensamentos sobre arte de contar histórias hoje, d’A Casa Tombada Edições. Professor/ orientador do Programa de Mestrado Profissional (ProfArtes) da UNESP.

Stela Barbieri é artista plástica, educadora, escritora e contadora de histórias.  Foi curadora do Educativo da Bienal de Artes de São Paulo e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake. É assessora de artes da educação infantil e ensino fundamental na escola Vera Cruz e prestou assessoria nas escolas Castanheiras e Nossa Senhora das Graças. Stela fez parte do Conselho Consultivo do PGECC – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência, em Lisboa, Portugal e atualmente faz parte do conselho da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

 Ela também coordenou o curso de Pós-Graduação em Museus e Instituições Culturais, do Instituto Singularidades. Contadora de histórias experiente, Stela é autora de 20 livros infanto juvenis. É diretora do Bináh Espaço de Arte.

20h – MESA 3
Invenção como formação

Quais possibilidades de caminho para o desenvolvimento de caminhos para a formação de um artista? Quantos modelos e estratégias para tal objetivo. Como se aprende no coletivo?
Caminhos que levam a um desenvolvimento do olhar sensível como um ato de resistência e transformação em nossa sociedade.

Carla Chaim produz trabalhos em diversas mídias nos quais busca ultrapassar os limites da concepção tradicional do desenho, que aparece como vestígio da ação do corpo sobre um determinado suporte.

Marcelo Amorim apropria-se de imagens de procedências variadas para produzir desenhos e pinturas que libertam particularidades e intenções, revelando assim questões sobre a evolução dos valores culturais ao longo do tempo.

Marcelo Drummond é artista gráfico formado pela FUMA/UEMG e professor da Habilitação em Artes Gráficas da Escola de Belas Artes da UFMG. Finaliza Doutorado em Artes Visuais pela Universidade de Barcelona, Espanha, onde desenvolve tese sobre a gráfica vernácula no Brasil. É proprietário do Ateliê ESPAI e membro-fundador do Laboratório PIRACEMA de Design. Em 2016 realizou a exposição individual “Daquilo que é próprio” na galeria Periscópio Arte Contemporânea, Belo Horizonte. Obteve os seguintes prêmios: 51º Prêmio Jabuti, Câmara brasileira do Livro, São Paulo [1º Prêmio: melhor projeto gráfico], 2009; Concurso Arte no Ônibus, Belo Horizonte, MG [Prêmio], Belo Horizonte, 2005; Prêmio Internacional de Poesia Visual Joan Brossa, Barcelona, Espanha [Grande Prêmio], 1999. Assinou a curadoria das seguintes mostras: : “Litografia: Lotus Lobo”, Galeria de Arte do Minas Tênis Clube e “Catas Altas do Mato Dentro”, Fatima Pinto Coelho, Sala Temporária do Museu Mineiro, ambas em Belo Horizonte em 2018.

Nino Cais faz uso de elementos da vida cotidiana associados a imagem do corpo humano, muitas vezes do próprio artista, sobrepondo essas figuras em colagens, vídeos, fotografias, desenhos e objetos tridimensionais.

Nydia Negromonte é artista plástica, formada em desenho pela Escola de Belas Artes da UFMG em 1989, com especialização em gravura em 1998: “La obra gráfica hoy: de la impronta grabada a la impronta digital”- Faculdade de Belas Artes, Universidade de Barcelona, Espanha. Em 1999 foi artista residente no Atelier HANGAR, Barcelona, Espanha, participando de importantes feiras e mostras: ARCO, Feria Internacional de Arte Contemporáneo, Madrid; “Corpo Seco”, Galeria Sicart, Barcelona; e “Urbild”, Galeria Antonio de Barnola, Barcelona. Tem realizado importantes exposições individuais e coletivas em museus e galerias do país. Em 2012 realizou uma grande exposição individual, “Lição de Coisas” no Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte e participou da Trigésima Bienal de São Paulo, “A Iminência das Poéticas”. Juntamente com Marcelo Drummond,  é proprietária do Ateliê ESPAI, Belo Horizonte.

Renato De Cara é formado em Jornalismo pela PUC/SP em 1985. Interessado em cultura, especializou-se em arte e moda contemporânea, produzindo, escrevendo, editando e fotografando para marcas e veículos de comunicação. Colaborou para jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo; revistas como Vogue, World Fashion, Select e Bravo; e estúdios de criação. Foi coordenador do estudio fotográfico da agência DPZ em 1993; do estudio de criação Giovanni Bianco em 2001 e do marketing da marca Cavalera em 2008. De 2006 a 2017 dirigiu a Galeria Mezanino, produzindo e curando exposições individuais e coletivas, apresentando novos nomes e resgatando artistas em meio de carreira, cruzando linguagens e propondo novas abordagens no mercado de arte contemporânea. Em 2018 foi diretor do Departamento de Museus Municipais de São Paulo, coordenando uma equipe de trinta profissionais em quinze espaços museológicos históricos, construídos entre os séculos XVII e XX. Com acervos fotográfico, de bens móveis, de história oral, etnológico, de design e folclórico, além do arquitetônico, a gestão procurou acessar todos esses conteúdos confrontando-os em diálogos com a arte contemporânea. É coordenador do núcleo de artes visuais do Centro Cultural b_arco e diretor e curador da galeria de mesmo nome.

apresentações artísticas
Carolina Velasquez, Cristiana Ceschi, A Casa Tombada, Adriano Castelo Branco, Hugo Fortes e Síssi Fonseca, Catopléia e Fernando Vilela

revoada pela arte com educação
>>ficha técnica

Coordenação geral: Stela Barbieri

Stela Barbieri é artista plástica, educadora, escritora e contadora de histórias.  Foi curadora do Educativo da Bienal de Artes de São Paulo e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake. É assessora de artes da educação infantil e ensino fundamental na escola Vera Cruz e prestou assessoria nas escolas Castanheiras e Nossa Senhora das Graças. Stela fez parte do Conselho Consultivo do PGECC – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência, em Lisboa, Portugal e atualmente faz parte do conselho da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

 Ela também coordenou o curso de Pós-Graduação em Museus e Instituições Culturais, do Instituto Singularidades. Contadora de histórias experiente, Stela é autora de 20 livros infanto juvenis. É diretora do Bináh Espaço de Arte.

Coordenação – revoada da arte com a educação – Formação de artistas e educadores: Carol Velasquez e Pedro Campanha (binåh espaço de arte)

Carolina Velasquez é brasileira, filha de bolivianos, é artista, performer e educadora. Mestrando em Processos e Procedimentos artísticos na Unesp, sua pesquisa se baseia no estudo sobre as cosmovisoes, rituais, idiomas simbólicos, danças e máscaras oriundas de sociedades Ameríndios e de matriz africana.

Pedro Campanha nasceu na cidade de São Paulo em 1985, é artista visual e professor. Formou-se como bacharel em artes visuais pela Unicamp. Teve aulas com Márcia Cymbalista, Ernesto Bonato, Tuneu, Leda Catunda, José Spaniol e Rubens Espírito Santo. Integrou o Künstleratelier Pony Royal em Berlim no ano de 2013, além de ter sido orientado pelo astrofísico e filósofo Christophe Kotanyi no mesmo ano.

Coordenação artística: Simone Lima

Simone Lima é graduada em Artes pela Unesp e mestranda pela mesma universidade. É artistista-professora da Escola Municipal de Iniciação Artística. Foi professora pública de artes para o Ensino Básico. É autora de livros didáticos e de literatura paradidática. Atua artisticamente na área de performance e artes visuais.

Curadoria: equipe binåh e coordenadores das mesas

equipe binåh
Stela Barbieri
Fernando Vilela
Carina Tiyoda
Felipe Leonidas
Flora Pappalardo
Gilson Pereira
Pedro Campanha
Romeu Loreto
Roselane Silva

Coordenadores de mesa
Queli Arantes
Eri Alves
Leila Monteiro
Valéria Prates
Carolina Velasquez

Esses encontros estão sendo realizados de forma voluntária, independente e sem fins lucrativos por todos organizadores e participantes.

Duração: 4h de encontro por noite
Horário: Das 18h às 22h
Data: 16 de outubro de 2020

Encontros gratuitos
Contato: contato@binahespacodearte.com.br

Transmissão através do canal do binåh no You Tube