revoada da arte com a educação – ateliês e educativos independentes

[ENCERRADO]

18h – MESA 1
Arte como lugar de criação de afetos

O afeto como potência e lugar de criação. Vamos olhar para o fenômeno humano que atravessa as dobras entre educação e arte como zonas de potência de afeto na trajetória dessas duas artistas onde os processos pedagógicos e artísticos se entrelaçam.

Bia Jabor é artista, educadora e curadora educacional com mais de 20 anos de experiência na área, educação infantil, programas de formação e consultorias. Em 2018 abriu junto com Andrea Jabor, a Casa 38, um espaço independente de arte, educação e movimento com foco na primeira infância, no Rio de JaneiroFormada em Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas, pela FAAP São Paulo/SP, sua atuação sempre esteve ligada à criação passando por cenografia, figurino, moda e artes visuais. Mas, foi nas instituições culturais através de arte e educação que sua vida profissional se desenvolveu passando pela Casa Daros, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Oi Futuro, Museu Histórico Nacional e Centro Cultural Banco do Brasil. Como Gerente de Arte e Educação da Casa Daros, foi responsável pelo desenvolvimento da programação de arte e educação da instituição, das curadorias educativas, assim como a coordenação do Núcleo de Educação Infantil e biblioteca. Foi diretora da Divisão de Arte Educação do MAC/Niterói. Criou, implementou e coordenou o programa educativo do Museu das Telecomunicações, no Oi Futuro, entre tantos outros projetos educativos temporários, formação de professores, além de pesquisa e realização de materiais educativos para exposições. 

Luiz Guilherme Vergara é Ph.D. em Arte e Educação pela New York University. Professor associado do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordenador do curso de graduação em Artes (desde 2019), membro do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes. Foi curador/diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) de 2005-2008 e 2013-2016. No MAC Niterói desenvolveu projetos curatoriais com foco no diálogo entre a arquitetura circular de Oscar Niemeyer, suas relações com a paisagem da Baía de Guanabara e as interfaces experimentais entre arte, educação e sociedade, tais como nas exposições da coleção MAC João Sattamini, Poéticas do Infinito (2005) e Abrigo Poético de Lygia Clark (MAC, 2006). Destacando ainda a relação entre a Coleção João Sattamini/MAC Niterói e a arquitetura – paisagem, elaborou as exposições Diálogos entre Lygia Clark e Oscar Niemeyer. Tudo que é concreto se dissolve no ar (2014). As curadorias se ampliam em colaborações internacionais, tais como Joseph Beuys: Res-Pública. Conclamação para uma Alternativa Global (2013), Coletivo Frances Libanês: Suspended Spaces (2014), e Isaac Julien. Ten Thousand Waves (2016) como parte da exposição Baía de Guanabara: águas e vidas escondidas, celebrando os 20 anos do MAC, afirmando a vocação do museu para a Arte Ação Ambiental. Destacam-se outras curadorias para o MAC Niterói, tais como, Suzana Queiroga: Olhos d’água (Prêmio Marcantonio Villaça, 2013), Edmilson Nunes. A Felicidade às Vezes (2013) mora aqui (projeto especial na varanda com ocupação coletiva de artistas); Carlos Vergara: Sudário (2013).

Ana Rondon é artista plástica e arte educadora. Graduada em História pela PUC/RJ, Especialização em Arte e Educação na Transdisciplinaridade – UCAM/RJ; Mestrado em Arte e Cultura Contemporânea – UERJ (dissertação sobre a cerâmica indígena etnia Iny: A boneca ritxoko – corpos fluidos da arte karajá). Nos anos 90, a artista integra, o Núcleo de Aprofundamento em Pintura e vários cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage/ RJ, além de participar de diversos salões de arte e exposições no Brasil. Em 2012, inicia sua experiência com a arte cerâmica no Ateliê de Taciana Amorim. Neste período, a artista visita aldeias indígenas das etnias Ashaninka no Acre;  Yawalapiti, Kamayurá, Waurá no Parque Nacional do Xingu; Iny – Karajá na  Ilha do Bananal, TO), além de acompanhar os cursos “Dimensões das Culturas Indígenas”, no Museu do Índio do Rio de Janeiro, onde aprofunda seus estudos sobre cerâmica indígena brasileira. Em 2016, muda-se para a cidade de Petrópolis (RJ), onde cria o Espaço Artéria, um ateliê voltado para o ensino da arte, localizado no bairro de Carangola. Suas obras cerâmicas passam a expressar cada vez mais a questão do corpo como tema atávico. Experimenta novas maneiras de lidar com as argilas em acabamentos e brunimentos que exploram a sensação táctil da pele humana. Nesse processo cria a série vasos comunicantes, com suas formas estranhas e profundamente humanas, as denomina como vaso cabeçavaso buracovaso dorso, etc. Surgem os vasos rituais inspirados nas bonecas Karajá e em vasos e utensílios rituais arqueológicos brasileiros. Objetos imanentes de signos virtuais atávicos, formas síntese, a busca pela memória do gesto da própria construção criativa. 

Lívia Moura é artista, mas sua essência é de educadora e, por conta disso, se tornou escritora. Se graduou no no Instituto de Artes da UERJ (2009), fez o mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos na UFF (2018) e acaba de ingressar no doutorado em Estudos Contemporâneos das Artes na UFF. Pesquisadora e tecnóloga da energia vital, é especialista em roteiros de rituais de reciclagem das emoções tanto para adultos quanto para crianças. Em 2019 publicou 5 materiais didáticos para o ensino fundamental na área de competências socioemocionais pela editora Raiz Educação. Suas pinturas são abstratas, seguem ritmos orgânicos e fazem parte de importantes coleções de arte contemporânea. Em 2013 criou a Vendo Ações Virtuosas, uma plataforma de arte contemporânea, que em 2020 está lançando a Bolsa de Valores Éticos com uma moeda virtual própria chamada Afeto. A VAV é o tema da sua pesquisa de mestrado e doutorado sob a orientação de Luiz Guilherme Vergara.

19h – MESA 2
O imprevisível: a feitura das coisas

Nessa mesa, o coletivo Oquecabeaqui? e projeto SOLO SUL vão propor, a partir de suas experiências, uma conversa sobre o imprevisível, os processos de feitura, a presença e os encontros. Onde está a arte? Quem faz arte? Arte para que? Em comum, os projetos têm a experiência da itinerância e os processos como objeto de investigação.

Alexandra Contocani é atelierista e educadora há mais de 20 anos, desde cedo a arte fez parte de sua vida. Cresceu em meio a barro, pedra, tinta, papel, carvão, couro, estopa, linha, tecido… Já grande, manteve olhos de gente miúda, procurando viver em volta de quem os tem. A infância e a arte são seus objetos de investigação porque são capazes de reinventar o mundo.

Bia Cortés está há mais de 30 anos envolvida profissionalmente com educação, cultura e arte, trabalhou em escolas e ateliês, ensinou línguas, coordenou projetos educacionais e editoriais, viajou um bocado, olhou muito para dentro e para fora. Desde 2011, tem seu foco de atuação voltado para a infância. Praticante de yoga e meditação, considera inseparáveis o trabalho com corpo e mente. Acredita no poder transformador da arte, na importância do brincar, na educação para a sensibilidade, na potência da criança.

Julia Viana é artista e educadora. É bacharel e licenciada em Dança pela UNICAMP e mestre em Artes da Cena também pela UNICAMP. Iniciou seus estudos em dança contemporânea na Escola Livre de Dança de Santo André. Faz parte do coletivo de dança contemporânea Grupo VÃO no qual é diretora, coreógrafa e dançarina. Com o grupo foi contemplada com os editais FICC, Proac Primeiras Obras de Dança, Festival Cultura Inglesa e 21a e 28ª Edição da Lei de Fomento à Dança de São Paulo, premiada nas categorias “performance” e “criação” pelo Prêmio Denilto Gomes e também participou da Bienal Sesc de Dança em 2017 e 2019. É professora no Núcleo de Convivência de Idosos do Jardim Miriam da oficina “Experimentos em dança e práticas chinesas”. É artista orientadora do Programa Vocacional na linguagem de dança. Integra o projeto Corpo Projeção, de dança e vídeo, no qual é artista e diretora e com o qual foi premiada com o Proac Artes Integradas 2014. É integrante do projeto solo sul no qual trabalha como artista e com o qual foi premiada com o Proac Artes Integradas 2015, expôs na Oficina Cultural Oswald Andrade, Espaço Gambalaia, Incubadora de Artistas, Mostra Verbo de Performance Arte, Feia e Sescs Jundiaí e Belenzinho. Trabalhou como bailarina e performer com os coreógrafos Yoshito Ohno, Ko Murobushi, Luciane Ramos e Lucía Nacht. Trabalhou como arte educadora e mediadora na 33ª e 31ª Bienal de Arte de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake programa ProJovem Adolescente. Trabalhou como professora, assistente pedagógica e instrutora de práticas corporais chinesas no Espaço GHUT, Práxis, Centro Cultural São Paulo (Vergueiro), SESC Santo Amaro, Consolação e Ipiranga, e Thyssenkrupp do Brasil.

Luciano Favaro é artista visual e educador. Bacharel em Artes Visuais pela Faculdade Belas Artes de São Paulo. Integra o Projeto solo sul, desde 2015, com o qual foi contemplado com o Proac Artes Integradas 2015. Expôs o Projeto solo sul no Sesc Jundiaí (2019), Sesc Belenzinho (2019), FEIA (2018), 13ª Mostra de Performance Arte – VERBO (2017), Oficina Cultural Oswald Andrade (2016), Espaço Gambalaia (2017), Praça Matriz de Atibaia com apoio da Incubadora de Artistas (2017). Artista residente do Goethe na Vila 2018, promovido pelo Goethe Institut de São Paulo. Residente, junto ao coletivo Sí, Yo Puedo!, do programa Residência para Coletivos 2018 da Casa do Povo. Participou do projeto No meio daquilo que vemos no Sesc Bom Retiro, com coordenação de Gustavo Ciríaco, como parte da programação da Virada Cultural 2017. Artista participante da exposição Travessias Nômades (2020), Arte Londrina 4 (2017), da exposição Abertura, no Ateliê397 (2013), entre outras exposições coletivas em São Paulo e em outros Estados do Brasil. É coordenador do grupo de estudos Esto es Arte porque lo dijo un Europeo, o qual ministrou o curso no CPF Sesc (2019), e coordenador e educador do coletivo Sí, Yo Puedo!, organização que atua pela integração migratória na cidade de São Paulo (2017-).

Zá Szpigel, descobriu a paixão pela educação desde a época em que cursava artes plásticas na FAAP. Foi em 1988, junto aos bebês e às crianças bem pequenas de uma creche que começou a dar aulas de arte e investigar sobre a potência dos processos de criação presentes desde os primeiros anos de vida. Desde então, sempre esteve envolvida com projetos de educação e arte na escola e no museu, para crianças e jovens. Por dez anos colocou o pé na estrada para trocar experiências de arte e cultura com professores de diferentes regiões do Brasil. Hoje, seu maior interesse é investigar a relação dos bebês e das crianças bem pequenas com o mundo. Acredita que não existe melhor lugar que um quintal com crianças para aprofundar saberes.


Oquecabeaqui?
 é um coletivo de educadoras que investigam e promovem arte, cultura e livre brincar. Com a intenção de levar suas ações a diversos lugares da cidade, tornando-as acessíveis a crianças e famílias de diferentes camadas socioculturais, iniciaram sua atuação em um ateliê móvel – uma kombi que já rodou muito por aí. Em sua rota, a kombi passou por instituições culturais, escolas públicas e privadas, feiras, praças, entre outros lugares, em diferentes municípios. Agora, além de continuar circulando, a kombi tem uma estação fixa na Vila Madalena, com um espaço incrível e um ateliê sem rodas. Nesse lugar, permeado de natureza, simplicidade e sutileza, acontecem diversas ações voltadas para crianças e adultos: um grupo regular para crianças, oficinas, cursos, encontros de formação, grupos de estudo e celebrações – todas elas pautadas por nossa concepção de trabalho. Nossas propostas estão fundamentadas na concepção de que a criança é protagonista de seu percurso de criação e descoberta. Acreditamos na importância da escuta sensível, no respeito às diferenças e subjetividades, ao tempo singular de cada pessoa e de cada experiência. A cooperação e a conexão com a natureza e com a materialidade do mundo permeiam nossos projetos. Nossa motivação é sensibilizar olhares para a potência da infância, compartilhar saberes, intercambiar experiências, criar atravessamentos, cultivar presença de corpo e mente, provocar o olhar de encantamento para as coisas do mundo em pessoas de qualquer idade.

20h – MESA 3
Imaginação como revolução
Como semente, a imaginação antecipa, germina e se espalha pelo caminho do afeto. Como floresta, levanta em revoada, põe tudo em movimento e faz brotar a revolução.

Ana Letícia Penedo é Artista visual e educadora, especialista em Arte Educação (ECA/USP), em Educação em Museus e Centros Culturais (Instituto Singularidades/SP) e Arte do Brincante (Instituto Brincante/SP). Atua como professora de arte do ensino fundamental na Escola Nossa Senhora das Graças “Gracinha”, desde 1996. Com ampla experiência na área educacional em instituições particulares e públicas, ministrando oficinas e palestras em cursos de formação de professores. Fez parte do setor educativo da 21ª e 24ª Bienal de São Paulo, com mediação de visitas de escolas e público em geral. De 2012 a 2018 realizou o Ateliê das Crianças no Festival de Arte Serrinha (Fazenda Serrinha – Bragança Paulista/SP). É responsável pela Ação Educativo do Instituto Cultural Clécio Penedo (ICCP-Barra Mansa/RJ). Desenvolveu oficinas para crianças em outubro de 2019 na Casa de Cultura do Parque (São Paulo/SP). Em janeiro de 2020 criou, ao lado de Ana Helena Grimaldi, o ATELIÊ IMAGINÁRIO, com estreia numa oficina para crianças na FAMA (Fábrica de Arte Marcos Amaro (Itu/SP). Ainda em 2020, começou a participar do projeto FLORESTA EDUCADORA, com Rafael Crooz.

Ana Helena Grimaldi é artista educadora, graduada em Artes Visuais com especialização em Educação em Museus e Centros Culturais (Instituto Singularidades/SP). Sua pesquisa se concentra na potência poética e conceitual encontrada na intersecção entre arte contemporânea e educação, com um trânsito de ida e vinda entre a sala de aula e o espaço expositivo, atuando como professora, artista e arte educadora. Atuou como coordenadora do Setor Educativo, das exposições FRESTAS – TRIENAL DE ARTES (2014-2015 no SESC Sorocaba, “DAQUILO QUE ME HABITA” (2010) no CCBB de Brasília. Coordenou a formação de educadores e a elaboração de materiais educativos em diversas exposições nas unidades do SESC de Santo André, Bauru; Piracicaba, Jundiai e Ribeirão Preto. Participou de projetos da 31a. e 32a. Bienal Internacional de São Paulo, contribuindo na elaboração do material educativo, juntamente com outros professores convidados. Em parceria recente com a 34a. Bienal Internacional de SP elaborou o primeiro encontro com estudantes feito este ano pela instituição: uma visita-palestra virtual realizada com os oitavos anos da Escola Comunitária. É professora de Artes Visuais no Ensino Fundamental da Escola Comunitária de Campinas, desde 2009. Atualmente desenvolve projetos pelo Ateliê Imaginário e integra o Práticas Compartidas, grupo de pesquisas e produção em arte e educação, coordenado por Fábio Tremonte.

Fernanda Zerbini é artista e arte-educadore . Pesquisa sobre criança e floresta. Participou do encontro convoque sua natureza com Jon Cree, diretor da Forest School Association (Parque das neblinas, SP, 2019). Fez formação de educadores na Casa Redonda (São Paulo, 2017) e formação de Educação Viva e Consciente na Escuela Viva Del Bosque com Ivana Jauregui (Uruguay, 2017). Em 2018 frequentou o sítio de Ana Thomaz e fez o curso Raízes com Gandhy Piorski. Fez atividades para Fábula e Ed. Cobogó através do livro Arte Brasileira para Crianças (2016-2018). Foi inspiradora no Espaço CRIA (2016-2017, RJ). É educadora do Parquinho Lage desde 2016/ na EAV Escola de Artes Visuais do Parque Lage/ curso arte Arte Brasileira.

Rafael Crooz é mestre em Educação e Sociedade (ISCTE-IUL), assessor institucional do UBM e idealizador do projeto Floresta-Escola UBM. Ator formado pela UniRio, educador e Forest School leader. Sócio fundador das Associações Escola da Floresta – Forest School Portugal e da Keti Keta Associação de Cooperação com a Natureza em Aveiro (Portugal). É integrante da rede Românticos Conspiradores. Por meio de um programa de longa duração faz sessões de vivências na floresta em contextos educativos com jovens e crianças. Atualmente organiza articulações por meio do perfil @florestaeducadora

> 21h – MESA 4
Fazer junto
O que pode acontecer quando a gente faz junto? Nessa conversa vamos partilhar perguntas, pistas, percursos flutuantes, desvios e devaneios que podem compor um processo colaborativo.

Gustavo Torrezan é artista, educador ,pesquisador. Pós-doutorando na PUC-SP. Doutor em poéticas visuais pela Unicamp, mestre em educação e graduado em artes visuais pela mesma universidade. É pesquisador no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo. Em sua prática artística, volta-se a refletir sobre as estruturas de poder que configuram historicamente as organizações coletivas, bem como suas constituições culturais e identitárias. Realiza trabalhos híbridos nas quais se vale de diferentes materiais e disciplinas para discutir sobre relações de domínio, a partir das quais se modulam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, tem interessado em observar o papel do Estado, de seus regimes administrativos, de suas autoridades e instituições. Nesse processo, evoca os campos da sociologia e da geopolítica em suas pesquisas conceituais, fazendo, muitas vezes, uso de símbolos oficiais da nação para tencionar suas conotações. Para além da experimentação com a síntese formal e com procedimentos de revisão simbólica, propõe também o debate sobre os mecanismos de poder em dispositivos do sistema das artes, aproximando-se das questões de arquivo, memória, espaço e lugar. Por vezes, seus trabalhos insurgem de circunstâncias comunitárias específicas e aproxima-se dos processos sociais ligados a uma determinada localidade. Nesse sentido, as noções de colaboração e de dialogia também vêm sendo exercitadas em sua produção.

Julia Nowikow de Souza é educadora. Ama estar com crianças e aprender com elas, principalmente quando estão descobrindo e inventando mundos através do desenho e do brincar. É formada em Ciências Sociais (2013) pela Universidade de São Paulo e pela Universidade de Sevilla, na Espanha, e tem Pedagogia como segunda graduação (2018). Começou a trabalhar com educação em 2009, no Ensino Infantil da Escola Viva. Desde então, passou pelo Ensino Fundamental e pela educação não formal em espaços de arte, como o Instituto Tomie Ohtake, a Bienal de São Paulo e o Sesc. Já participou de projetos no no Binäh e na Casa Ubá e atualmente é professora no Ensino Infantil da Escola Vera Cruz.

Marina Rosenfeld Sznelwar é arquiteta, designer e educadora. Adora imaginar e desenhar como vivem os bichos. Se dedica a realizar aulas-ateliês (individuais ou em grupos) de arte e arquitetura para crianças. Possui licenciatura em artes visuais. Trabalha na Steps como educadora especialista em artes. Desde 2011, é sócia-fundadora do estúdio de design Estúdio Vira (www.estudiovira.com). Trabalhou no Pé de Gente e na Escola Ateliê Carambola (2019). Possui Mestrado em História da Arte e Cultura Visual pela Université Lyon 2, França (2018) e Pós-Graduação em Design Editorial pelo SENAC (2016). Participou do International Study Group – The Reggio Emilia Approach to Education, Itália (2018). Graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Escola da Cidade (2009), cursou Ensino Médio e Fundamental no Colégio Nossa Senhora das Graças (Gracinha) e Educação Infantil na Escola Viva.

Thais Caramico é sócia e diretora do Estúdio Voador, que desenvolve projetos de comunicação e narrativas sobre infância, cultura e educação para centros culturais, escolas, institutos e editoras. Jornalista há 15 anos, especializada em Livros e Literatura Infantil e Juvenil pela Universitat Autònoma de Barcelona e com segunda graduação em Pedagogia para Liberdade, iniciou nessas temáticas em 2009, como repórter e redatora do Estadinho, suplemento infantil do jornal O Estado de S. Paulo. Escreveu para veículos diversos até criar, em 2102, o site Garatujas Fantásticas – dirigido por ela até 2015. É mãe do Otto, de 4 anos, com quem desaprende todos os dias. Integra desde 2019 o coletivo miudezas, para investigar a natureza com as crianças através da arte e da tecnologia. Ama livros de natureza e por isso cultiva e escreve sobre eles no perfil Biblioteca de Fora.

Valéria Prates Gobato é produtora cultural, educadora e gerente de projetos. Mestre em Indústria Criativa e Cultural pela London Metropolitan University, realizou seu MBA em Bens Culturais – Cultura, Economia e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas. Valéria é também bacharel em Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo e possui Licenciatura plena em Pedagogia. Desde 2010, coordena equipes e projetos em ações educativas de diversas instituições culturais, como a Fundação Bienal de São Paulo, o Instituto Tomie Ohtake, o Museu de Arte do Rio e Quadrado projetos. Também faz assessorias pedagógicas para escolas e instituições culturais, como Escola Vera Cruz (desde 2018) e Liceu Santa Cruz (desde 2016) e exposições temporárias no SESC SP.

Valquíria Prates é pesquisadora, educadora e curadora. Graduada em Letras e mestre em políticas públicas de acessibilidade pela Universidade de São Paulo, é doutora pelo Instituto de Artes da Unesp com a tese Como fazer junto: a arte e a educação na mediação cultural.
Fundadora da AVE (Agência de Viagens Espaciais),  atua como colaboradora de museus, bibliotecas, universidades, escolas e instituições culturais, coordena programas de educação, mediação e formação, realiza curadorias de exposições e organiza publicações.
Atualmente é colaboradora do MIS SP, como curadora do projeto Moventes, e curadora da Plataforma Usicultura. Desde 2019 é responsável pela coordenação pedagógica nacional do Programa CCBB Educativo Arte & Educação, programa realizado pelo JA.CA Centro de Arte e Tecnologia

apresentações artísticas
Edith Derdyk, Jocarla, Leo Barbieri, Lucimar Belo, Lucas Lopes, Nina Lucato e Andi Rubenstein

revoada pela arte com educação
>>ficha técnica

Coordenação geral: Stela Barbieri

Stela Barbieri é artista plástica, educadora, escritora e contadora de histórias.  Foi curadora do Educativo da Bienal de Artes de São Paulo e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake. É assessora de artes da educação infantil e ensino fundamental na escola Vera Cruz e prestou assessoria nas escolas Castanheiras e Nossa Senhora das Graças. Stela fez parte do Conselho Consultivo do PGECC – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência, em Lisboa, Portugal e atualmente faz parte do conselho da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

 Ela também coordenou o curso de Pós-Graduação em Museus e Instituições Culturais, do Instituto Singularidades. Contadora de histórias experiente, Stela é autora de 20 livros infanto juvenis. É diretora do Bináh Espaço de Arte.

Coordenação – revoada da arte com a educação – ateliês e educativos independentes: Valéria Prates Gobato e Romeu Loreto (binåh espaço de arte)

Valéria Prates Gobato é produtora cultural, educadora e gerente de projetos. Mestre em Indústria Criativa e Cultural pela London Metropolitan University, realizou seu MBA em Bens Culturais – Cultura, Economia e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas. Valéria é também bacharel em Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo e possui Licenciatura plena em Pedagogia. Desde 2010, coordena equipes e projetos em ações educativas de diversas instituições culturais, como a Fundação Bienal de São Paulo, o Instituto Tomie Ohtake, o Museu de Arte do Rio e Quadrado projetos. Também faz assessorias pedagógicas para escolas e instituições culturais, como Escola Vera Cruz (desde 2018) e Liceu Santa Cruz (desde 2016) e exposições temporárias no SESC SP.

Romeu Loreto é historiador,  mestre em gestão e atua como gestor cultural com especial atenção a ações ligadas a educação, memória e artes no terceiro setor. É formado pela PUC-SP e pela University of San Francisco com especializações em universidades como USP e Berkeley. Possui experiência em relações externas, gestão de editais e captação de recursos em organizações como Vagalume, Instituto Projeto Vida e Kiva Microfunds. Foi responsável pela conceitualização e gestão de projetos culturais voltados para a memória do Museu de Arte de São Paulo, além de ter experiência no De Young Museum na área de programas públicos, eventos em conjunto com espaços independentes para o público do museu com o objetivo de ampliar a atuação dos membros da instituição.

Coordenação artística: Simone Lima

Simone Lima é graduada em Artes pela Unesp e mestranda pela mesma universidade. É artistista-professora da Escola Municipal de Iniciação Artística. Foi professora pública de artes para o Ensino Básico. É autora de livros didáticos e de literatura paradidática. Atua artisticamente na área de performance e artes visuais.

Curadoria: equipe binåh e coordenadores das mesas

equipe binåh
Stela Barbieri
Fernando Vilela
Carina Tiyoda
Felipe Leonidas
Flora Pappalardo
Gilson Pereira
Pedro Campanha
Romeu Loreto
Roselane Silva

Coordenadores de mesa
Queli Arantes
Eri Alves
Leila Monteiro
Valéria Prates
Carolina Velasquez

Esses encontros estão sendo realizados de forma voluntária, independente e sem fins lucrativos por todos organizadores e participantes.

Duração: 4h de encontro por noite
Horário: Das 18h às 22h
Data: 15 de outubro de 2020

Encontros gratuitos
Contato: contato@binahespacodearte.com.br

Transmissão através do canal do binåh no You Tube