cartografias da invenção

[ENCERRADO]

com Stela Barbieri e Virgínia Kastrup

A proposta é estudar e discutir algumas pistas do método da cartografia. Tomando como base ideias propostas por Gilles Deleuze e Félix Guattari, a cartografia é de um método de pesquisa-intervenção que não se baseia em um conjunto de regras prontas para serem aplicadas, mas é orientado por pistas. No grupo de estudos vamos discutir algumas dessas pistas, como cartografar é acompanhar processos, atenção do cartógrafo, plano comum e análise de dados, dentre outras. A ideia é pensar a cartografia no trabalho com a arte, na educação, na pesquisa acadêmica e nos bebês, examinando a dimensão investigativa presente em cada um desses campos, bem como suas singularidades.

Bibliografia:

Passos, E., Kastrup, V. e Escóssia, L. (2009) Pistas do Método da Cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. V.1. Porto Alegre: Sulina.

Passos, E., Kastrup, V. e Tedesco, S. (2009) Pistas do Método da Cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. V. 2. Porto Alegre: Sulina.

A atenção conjunta e o bebê cartógrafo: a cognição no plano dos afetos. http://periodicos.uff.br/ayvu/article/view/27403

 

virginia_retratoVirgínia Kastrup é Doutora em Psicologia Clínica (PUC-SP), Professora Titular do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsa PQ do CNPq na área de psicologia cognitiva. Publicou A invenção de si e do mundo (Autêntica, 2007), Políticas da Cognição (Sulina, Kastrup, Tedesco e Passos, 2008), Cegueira e Invenção (CRV, 2018) e Histórias de cegueiras, com Laura Pozzana (CRV, 2016). É uma das organizadoras de Pistas do Método da Cartografia v.1 (Passos, Kastrup e Escóssia, Sulina, 2009) e Pistas do Método da Cartografia v.2 (Passos, Kastrup e Tedesco, Sulina, 2014), Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual (Moraes e Kastrup, Nau, 2010) e Movimentos micropolíticos em saúde, formação e reabilitação (Kastrup e Machado, CRV, 2016). Suas pesquisas se articulam em torno do problema da invenção, com desdobramentos sobre a aprendizagem, a atenção, a arte e a deficiência visual.

 

stela_retratoStela Barbieri é artista plástica, educadora, escritora e contadora de histórias.  Foi curadora do Educativo da Bienal de Artes de São Paulo e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake. É assessora de artes da educação infantil e ensino fundamental na escola Vera Cruz e prestou assessoria nas escolas Castanheiras e Nossa Senhora das Graças. Stela fez parte do Conselho Consultivo do PGECC – Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência, em Lisboa, Portugal e atualmente faz parte do conselho da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

 Ela também coordenou o curso de Pós-Graduação em Museus e Instituições Culturais, do Instituto Singularidades. Contadora de histórias experiente, Stela é autora de 20 livros infanto juvenis. É diretora do Bináh Espaço de Arte.

quintas, das 19h às 22h
19 de março de 2020
23 de abril de 2020
21 de maio de 2020
04 de junho de 2020
Duração: 4 encontros
Público alvo: iniciantes, profissionais e interessados em geral
Vagas limitadas

Valor: R$1.600,00 ou 4x R$400,00

Telefones: (11) 3875-6008 e (11) 3467-4387

Inscrições: através do email contato@binahespacodearte.com.br