Em 2025, apresentamos a segunda turma desse curso, uma imersão nos Biomas brasileiros em uma abordagem transdisciplinar, que aproxima as linguagens da arte e da ciência e suas possibilidades de invenção e aprendizagem em diferentes contextos, das escolas às instituições culturais. 

Um curso para quem lida com todas as idades, das crianças bem pequenas, que lidam com as linguagens da arte e da ciência de maneira brincante, aos jovens e adultos em seus processos de investigação e pesquisa. 

A cada encontro, as coordenadoras Stela Barbieri e Valéria Gobato recebem convidados que têm diversas relações com os Biomas, como mestres locais, cientistas, líderes comunitários, artistas e outros profissionais. 

Os encontros são pensados a partir de três eixos: 

• o que aprendemos com o território
• práticas pedagógicas relacionadas a diferentes lugares e contextos do Brasil
• práticas artísticas relacionadas a diferentes lugares e contextos do Brasil

Teremos ateliês com experimentações e práticas em diferentes linguagens, além de estudos e diálogos. 

A discussão sobre o papel do atelierista é um fio que costura todos os momentos do curso, já que pensamos o bioma como grande ateliê do qual somos parte e reinventamos cotidianamente. 

Arte e ciência: Biomas como ateliê – formação de atelieristas é um convite para discussões onde Arte, Educação e Ciência estão em confluência, um encontro de saberes de diferentes lugares do Brasil. Esse curso pensa o Bioma como uma escola-ateliê-laboratório, lugar fértil de investigação e invenção, o bioma como um professor que nos ensina novas relações com o tempo, espaço, arte e ciência. 

O atelierista é um profissional que atua nos processos criativos dentro de contextos pedagógicos, com propostas de investigações estéticas e sensíveis,  propõe a experimentação com materiais, linguagens nas diversas pesquisas. Mais do que ensinar técnicas, o atelierista promove espaços de escuta, investigação e diálogo com o mundo. Uma figura central em abordagens como a de Reggio Emilia.

No curso Biomas como Ateliê, pensamos o atelierista como alguém que observa o território com olhos sensíveis, reconhece os biomas como espaços vivos de aprendizado e age como um cientista-criador em constante troca com o ambiente e com os outros.

Assim, propomos um olhar aos biomas que caminhe a partir da organicidade, da transdisciplinaridade, da relação e das múltiplas formas de vida que os compõem. As características de cada lugar não são estáveis e fixas, mas dinâmicas e inter-relacionais. Um território nos convida ao encontro de diferentes áreas do conhecimento. Trabalhar as questões contemporâneas ambientais de maneira significativa é fundamental para que os professores estudem e investiguem os sistemas co-dependentes da natureza e o nosso impacto nessas relações. Acreditamos que a arte pode contribuir criando aproximação, envolvimento e sensibilidade para questões tão urgentes.  

Cronograma do curso:

obs.: o cronograma poderá sofrer mudança na ordem dos encontros sem que o conteúdo do curso como um todo seja alterado

VAGAS LIMITADAS

* Os encontros necessitam formar turma mínima para ocorrer. Caso não ocorra o valor do investimento é devolvido.