Como uma situação indagadora, um contexto que cause estranhamento e encantamento pode provocar perguntas, e  vira uma oportunidade de projeto?

De que maneiras pesquisamos e construímos conhecimentos? Como os processos de aprendizagem podem partir de observações e perguntas curiosas em relação aos fenômenos que nos rodeiam? 

Este encontro formativo será um ateliê que tem como ponto de partida nossa coleção de caixas-ateliê que mergulham em fenômenos da expressão da biodiversidade nos biomas brasileiros. A partir da transdisciplinaridade e das perguntas, cada caixa conta com uma pequena curadoria de objetos, mapas, elementos da natureza, dispositivos de observação e convites à investigação e à invenção.

Investigaremos relações entre as linguagens da arte e da ciência, navegaremos pelas linguagens do desenho a partir do encontro com as caixas-ateliê. Convocamos o desenho como potente linguagem investigativa; a materialidade do desenho, o desenho no mundo. As caixas são kits que serão ativados tendo o desenho como linguagem transversal e de investigação.

O mundo, esse grande corpo do qual fazemos parte, se faz e refaz em contínua transformação. Dos casulos em metamorfose aos padrões de crescimento vegetal, dos voos polinizadores às grandes migrações da fauna, os corpos do mundo coexistem em ampla teia de compartilhamento. E como se inscrevem nas matérias e materialidades da natureza esses processos de vida e de tempo? Que acontecimentos expressam as formas, as superfícies e as estruturas do que é vivo?

Como tudo surgiu? Como uma árvore cabe dentro de uma semente? Como os animais enxergam? Os insetos sorriem? Essas e outras perguntas, junto às questões dos participantes, moverão nossas investigações e ateliês.

* Os encontros necessitam formar turma mínima para ocorrer. Caso não ocorra o valor do investimento é devolvido.